Dados do Trabalho


Título

ESPACIALIZAÇAO DA COMPACTAÇAO DO SOLO EM AREA NATURAL E MANEJADA

Resumo

Introdução – Um dos principais problemas que ocasionam redução de produtividades nos cultivos é a compactação do solo. Entretanto, o mapeamento das áreas compactadas pode contribuir para melhor manejo dessas áreas. Objetivou-se com esse trabalho, avaliar a compactação do solo em duas áreas do cerrado. Material e Métodos – O trabalho foi conduzido no município de Corrente-PI. O solo foi classificado como Argissolo distrófico. Foi delimitado e georreferenciado de 1 (um) hectare com dimensões de 100 x 100 m em uma área de pastagem e uma área nativa. Nestas áreas foram montadas uma malha amostral de 20 x 20 m. As amostragens de solo foram realizadas na profundidade de 0.0-0.20 m. Foi determinado a resistência a compactação do solo, por meio do penetrômetro manual para determinar a resistência à penetração em cada ponto. Os dados foram submetidos à análise descritiva e de geoestatística para determinação da dependência espacial, foram testados os modelos matemáticos linear, esférico, gaussiano e exponencial para ajustes do semivariograma pelo software GS+. A escolha dos semivariogramas foi realizada com base na validação cruzada e no coeficiente de determinação. Após escolhas dos mesmos, fez se a geração de mapas de Krigagem pelo software Surfe a fim de observar o comportamento das variáveis. Ainda foi realizado a classificação do Índice de Dependência Espacial (IDE) onde IDE < 25% classificado como forte, IDE moderado entre 25 e 75% e fraco com IDE > 75%. Resultados e Discussão – A análise descritiva mostrou que as áreas estudadas apresentaram média próximo a mediana e CV baixo, indicando baixa variabilidade da RP. Entretanto, a análise de geoestatística demostrou que existe dependência espacial para a RP em que o IDE foram considerados forte e baixo respectivamente nas áreas 1 e 2, sendo possível fazer o mapeamento da RP nessas áreas. Conclusão – A técnica de geoestatística identificou variação da RP nas áreas estudas possibilitando manejo de forma localizada.

Palavras-chave

Goestatística; manejo; solo.

Instituição financiadora

Agradecimentos

A Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.

Área

Divisão 2 – Processos e Propriedades do Solo: Comissão 2.2 – Física do Solo

Autores

JOAO GABRIEL PEREIRA DOS SANTOS, SAMMY SIDNEY ROCHA MATIAS, LUCIMÁRIA RODRIGUES ALVES, JOÃO MARCOS GUEDES SOUZA, GIOVANNA SILVA DE SANTANA, EMANUELLY CARVALHO RODRIGUES, ALEX PINTO DE MATOS