Dados do Trabalho

Título

QUANTIFICAÇAO DA MINERALIZAÇAO E DA NITRIFICAÇAO EM PLANTIOS DE SOJA NO OESTE PARAENSE

Resumo

Na Região Amazônica, a destinação de áreas para o cultivo de grãos, especialmente os de soja, vem fortalecendo o processo de avanço da fronteira agrícola desde a década de 1990. Os restos culturais presentes sobre o solo são fundamentais para a elevação dos níveis de matéria orgânica, o que é essencial para a agregação, permeabilidade e porosidade do solo. O objetivo foi determinar os teores de nitrogênio mineral e suas taxas de mineralização e nitrificação em solos conduzidos sob sistemas de plantio direto e convencional de soja, em áreas de cultivo de grãos, na região do Planalto Santareno. Isto aconteceu por meio da realização de três campanhas de coleta, abrangendo os seguintes estádios de desenvolvimento da planta: início do florescimento (R1), início da formação do grão (R5) e maturação de colheita da cultura (R8). A concentração de N-mineral não diferiu estatisticamente entre as áreas de estudo. No entanto, houve um decréscimo no valor das médias ao longo do ciclo da cultura. As variáveis estudadas não diferiram quanto aos tipos de sistema de plantio; observou-se diferenças nas concentrações de N-mineral encontradas no solo nos estádios de desenvolvimento R1 e R8 dos cultivos de soja, sendo a maior concentração presente no estádio R1, nas camadas de 10-20, 20-30 e 30-40 cm; apresentou diferenças significativas quanto às taxas de mineralização e nitrificação diárias entre as profundidades de coleta, especialmente entre as camadas 0-10 e 30-40 cm, com maiores valores observados na primeira camada. Portanto, as taxas de mineralização e nitrificação são positivas, indicando conversão de N-orgânico à N-inorgânico.

Palavras-chave

Nitrogênio, Amazônia, grãos.

Instituição financiadora

Agradecimentos

Área

Divisão 2 – Processos e Propriedades do Solo: Comissão 2.1 – Biologia do Solo