Dados do Trabalho
Título
ZINCO APLICADO VIA FOLIAR COMO TECNICA DE REVERSAO DOS PREJUIZOS DE SUA DEFICIENCIA EM MILHO.
Resumo
O milho (Zea mays), apresentam potencial produtivo fortemente delimitado pela presença e disponibilidade de Zn no solo. Entretanto, existem alternativas que visam contornar os processos de deficiência de Zn com ajustes na forma e doses de adubações. O trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de resposta produtiva de plantas de milho submetidas à carência do Zn, quando aplicadas doses do elemento via foliar e confrontá-las com plantas sadias. Adotou-se quatro doses de Zn (0; 1; 2,5 e 5 kg ha-1) aplicadas apenas via foliar aos 18 dias após plantio, comparadas com plantas que receberam a dose prevista para cultura apenas durante o plantio em solo (4 kg ha-1), ambos com quatro repetições, sendo duas plantas por vaso, colhidas ao completarem 45 dias. A produção de matéria seca foi avaliada, e os dados submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo resultados qualitativos comparados pelo teste de Dunnett e Tukey e resultados quantitativos pela análise de regressão. As plantas que receberam as doses foliares de Zn já apresentavam sintomas de deficiência durante a aplicação dos tratamentos, no entanto a aplicação via foliar afetou a produção em massa da matéria seca das plantas, sendo o uso das doses de 1; 2,5 e 5 kg ha-1 de Zn capazes de elevar a massa de matéria seca produzida. As unidades experimentais não estressadas, resultaram em um desempenho superior a todos tratamentos que receberam doses foliares. As diferenças mais expressivas foram obtidas em plantas que receberam doses de Zn via solo em plantio, apresentando cerca de 83 g vaso-1 de matéria seca produzida, diante de 17 g vaso-1 obtidos nas plantas com dose 0 kg ha-1 aplicados unicamente via foliar. Existe uma melhor performance das plantas que receberam adubação adequada via solo, sendo as limitações à produção devido a carência inicial de Zn de difícil reversibilidade, mas ainda assim, a aplicação foliar do elemento se mostra excelente estratégia capaz de minimizar danos produtivos.
Palavras-chave
Nutrição mineral de plantas, Zea Mays, Micronutrientes
Instituição financiadora
Universidade Federal de Viçosa
Área
Divisão 3 – Uso e Manejo do Solo: Comissão 3.1 – Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas
Autores
MAIRON NEVES DE FIGUEIREDO, THAIS OZORIO DOS SANTOS, RENILDES LÚCIO FERREIRA FONTES, GUSTAVO SOARES DE OLIVEIRA, SAMUEL DUTRA OLIVEIRA LANNES