Dados do Trabalho


Título

BIOENSAIO DE AVALIAÇAO DE METAIS PESADOS NA ADIÇAO DE ROCHAS SILICATICAS NO BIOFERTILIZANTE TIPO BOKASHI

Resumo

A utilização de pó de rocha ou remineralizadores vendo sendo utilizado na agricultura para incrementar e manter a fertilidade do solo através da aplicação individual ou em misturas como biofertilizantes. Porém a presença de alguns metais pesados nas rochas pode ser liberada no processo de solubilização no solo ou na fabricação de biofertilizantes que utilizam essas rochas. Objetivo foi avaliar os teores de metais pesados no biofertilizantes tipo “bokashi” com a adição de diferentes rochas silicáticas. O biofertilizante tipo bokashi foi produzido a partir de resíduos de base florestal e agrícola, com montagem das leiras de 500 kg em espaço fechado da empresa Menuai Bioinsumos e Pesquisa. O experimento foi conduzido em delineamento experimental com três repetições e quatro tratamentos. Os tratamentos foram: T0 - bokashi controle sem rocha; T1 - bokashi + olivina melilitito 10%; T2 - bokashi + lamprófiro 10%; T3 - bokashi + nonolito 10%. As amostras para análise foram retiradas após estabilização do biofertilizante (15 dias após a fabricação) e enviadas para análise de níquel e manganês. Resultados: O bokashi com a adição da rocha olivina melilitito apresentou o maior teor médio de níquel (60 mg kg-1), superior ao bokashi controle (19,3 mg kg-1), o qual não diferiu das outras rochas. Para o teor de manganês o maior teor médio foi no tratamento com a adição da rocha lamprófiro (493 mg kg-1), seguido do tratamento com a adição de olivina melilitito (429 mg kg-1), onde o lamprófiro apresentou incremento de 58,1% e 56,4% em relação ao controle (312 mg kg-1) e ao fonolito (315 mg kg-1). Conclusão: A adição de 10 % da rocha olivina melilitito elevou os teores de níquel no biofertilizante tipo bokashi, enquanto a adição de 10% da rocha lamprófiro elevou o teor final manganês no biofertilizantes, em ambos, atingindo níveis acima dos valores de referência segundo a Resolucao-Conama-420-2009.

Palavras-chave

Biossolubilização; Bioinsumos; Orgânico; Qualidade do composto.

Instituição financiadora

PAP UDESC-FAPESC e PROAP-CAPES-UDESC

Agradecimentos

A SED, ao grupo de pesquisa e a empresa Menuai Bioinsumos e Pesquisa.

Área

Divisão 3 – Uso e Manejo do Solo: Comissão 3.5 – Poluição, Remediação do Solo e Recuperação de Áreas Degradadas

Autores

ANA KARINA VEIGA BECKERT, ÁLVARO LUIZ MAFRA, GREGORY KRUKER, JULIANO MUNIZ DA SILVA DOS SANTOS, NELITO NHANCA NBALI, TAMIRES MANOEL MATIAS, EDUARDO SCHABATOSKI GUIDI