Dados do Trabalho

Título

MACROFAUNA EDAFICA EM AREAS COM DIFERENTES HISTORICOS DE MANEJO

Resumo

As atividades biológicas no agroecossistema são essenciais nos processos de formação de agregados, decomposição da matéria orgânica e nos ciclos biogeoquímicos. As alterações geradas pelo manejo do solo podem produzir efeitos sobre os organismos no solo. O objetivo deste estudo foi avaliar a macrofauna invertebrada em áreas com diferentes históricos de manejo na região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Foram selecionadas duas áreas de cultivo, com produção de tomate e milho e uma de floresta secundária. Para amostragem da macrofauna foi utilizado o método do Tropical Soil Biology and Fertility (TSBF), que consiste na retirada de um monolito de solo de 25 cm x 25 cm na profundidade de 10 cm. Em cada área foram coletadas cinco amostras de serapilheira e solo. Para a serapilheira, na área tomate foram observadas as maiores frequências dos grupos Acari (60%), Heteroptera (20%) e Hemiptera (20%), na área de milho os grupos Auchenorryncha (40%), Isopoda (40%) e Diptera (20%), e na mata secundária os grupos Formicidae (49%), larva de Coleoptera (17,2%), Araneae (15,2%). Em relação aos organismos no solo, as maiores frequências na área de tomate foram dos grupos Coleoptera (30%), Araneae (20%), larva de Formicidae (20%), larva de Coleoptera (10%), Formicidae (10%) e Oligochaeta (10%), na área de milho destacaram-se os grupos Oligochaeta (64%), larva de Coleoptera (8,1%), Chilopoda (7%), Gastropoda (5,8%), e na área de mata predominou os grupos Formicidae (44,8%) e Isoptera (39,8%). A maior frequência de organismos na área de mata pode estar relacionada ao maior aporte de serapilheira. Entre as áreas de cultivo, o milho se destacou por apresentar grupos essenciais nos processos de estruturação, manutenção da ciclagem de nutrientes e controle biológico.

Palavras-chave

bioindicadores; fauna do solo; manejo do solo.

Instituição financiadora

FAPERJ e CNPq

Agradecimentos

À FAPERJ e CNPq

Área

Divisão 2 – Processos e Propriedades do Solo: Comissão 2.1 – Biologia do Solo