Dados do Trabalho

Título

ESTOQUE DE CARBONO EM ÁREAS SOB DIFERENTES MANEJOS NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO

Resumo

Os sistemas de manejo do solo influenciam diretamente nos estoques de carbono e nas propriedades físicas do solo, sendo necessária a adoção de práticas conservacionistas visando um maior acúmulo de matéria orgânica e melhoria da agregação, características favoráveis para a produção agrícola. O presente estudo tem como objetivo avaliar a influencia do manejo na capacidade do solo em estocar carbono em comparação com uma área de referência. Foram selecionadas duas áreas submetidas ao sistema de manejo convencional com produção de milho e tomate e uma área de floresta secundária, com baixa ação antrópica, a qual foi tomada como referência. Nas áreas foram coletadas amostras nas profundidades de 0-10 e 10-20 cm. Foram determinados os teores de carbono orgânico total pelo método da oxidação via úmida, e a densidade do solo com emprego de um anel de Kopeck. A partir dos resultados obtidos foi calculado o estoque de carbono. Os resultados foram avaliados segundo analise de variância (teste F) e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Os estoques de carbono no solo variaram de 28,21 a 46,63 Mg ha -1 , sendo o maior valor observado na área de floresta secundária com 46,63 Mg ha -1, seguida pela área de tomate com 31,77 Mg ha -1, e a área de milho com 28,21 Mg ha -1 , na qual foi observado o menor valor. Nota-se que as áreas manejadas apresentaram valores inferiores em comparação a área de referência devido ao alto revolvimento associado a uma baixa adição de resíduos, o que resultou em uma menor capacidade do solo em estocar carbono. Verifica-se que o tipo de manejo adotado influenciou significativamente no estoque de carbono no solo. 

 

Palavras-chave

Manejo do solo, matéria orgânica, Sustentabilidade

Instituição financiadora

FAPERJ e CAPES.

Agradecimentos

FAPERJ e CAPES.

Área

Divisão 3 – Uso e Manejo do Solo: Comissão 3.3 – Manejo e Conservação do Solo e da Água