Dados do Trabalho

Título

EFEITO DA INOCULAÇAO DE PSEUDOMONAS DO GRUPO FLUORESCENTE NA CULTURA DO MILHO

Resumo

 

O milho (Zea mays L.) é uma cultura de grande interesse econômico. Os solos tropicais apresentam baixa disponibilidade de alguns nutrientes, sendo este um dos fatores que mais comprometem o crescimento vegetal, especialmente, N e P. Para minimizar este problema, é feita a aplicação de elevadas quantidades de fertilizantes. Estratégias alternativas para o aumento da eficiência da adubação, especialmente a fosfatada, estão sendo estudadas. O uso de Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Plantas (RPCPs), é uma alternativa, devido à capacidade de auxiliar o desenvolvimento, através da solubilização de fosfatos, produção de fitohormônios, fixação biológica de nitrogênio, produção da enzima ACCD, entre outros mecanismos de ação. Dentre as RPCPs, os gêneros Azospirillum e Pseudomonas do grupo fluorescente são alguns dos mais estudados. Nesse contexto, objetivou-se testar em campo três isolados de Pseudomonas do grupo fluorescente. O experimento foi conduzido em Delineamento em Blocos Casualizados (DBC), contendo cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: os isolados CBSAL02, CBSAL05, CBSAL06, testemunha sem inoculação e produto comercial com A. brasilense. As avaliações realizadas foram: altura de planta e inserção de espiga (cm), diâmetro do colmo (mm), número de fileiras por espiga, grãos por fileira e produtividade. Em relação à altura de planta, não houve diferença entre os tratamentos. Quanto ao número de fileiras por espiga e grãos por fileira, o isolado CBSAL06 apresentou médias semelhantes ao tratamento com A. brasilense. Com relação ao diâmetro de colmo e a produtividade, o isolado CBSAL06 apresentou a maior média. Logo, o isolado CBSAL06 é o mais promissor dentre os três isolados avaliados

Palavras-chave

Promoção de Crescimento; Rizobactérias; Poaceae; Mecanismos.

Instituição financiadora

Universidade Federal de Santa Catarina

Agradecimentos

Área

Divisão 2 – Processos e Propriedades do Solo: Comissão 2.1 – Biologia do Solo