Dados do Trabalho

Título

TEORES NATURAIS DE ARSENIO, CADMIO E CHUMBO EM SOLOS DAS REGIOES NORTE E NOROESTE, RJ

Resumo

A contaminação de ambientes naturais por metais pesados é um grande problema para a saúde humana e a qualidade ambiental. Alguns desses elementos são considerados essenciais do ponto de vista biológico, enquanto outros são extremamente tóxicos para os seres vivos, como As, Cd e Pb. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo determinar os teores naturais de As, Cd e Pb em solos das regiões Norte e Noroeste Fluminense, RJ, e relacionar a ocorrência desses elementos com os atributos químicos e físicos dos solos. Para tal, foram coletados 97 pontos, nas profundidades de 0-20 cm e 20-40 cm, em áreas de baixa atividade antrópica. Para a determinação dos metais foi realizado o método de abertura USEPA 3051a e as leituras dos extratos foram realizadas por ICP-OES. A caracterização química e física dos solos foi realizada segundo Embrapa (2017). Os dados foram analisados através dos gráficos de boxplot e mediante análise de componentes principais. Os metais apresentaram teores pseudototais médios de 2,9, 0,08 e 17,3 mg kg-1, respectivamente. Esses teores estão abaixo dos valores de referência determinados para os Estados de São Paulo e Minas Gerais, e dos teores de Cd e Pb determinados para a região do Médio Paraíba-RJ, e superiores aos da região Serrana-RJ. Os teores mais elevados de As, Cd e Pb apresentaram relação positiva principalmente com os teores de Al, Fe e argila, evidenciando a contribuição dos óxidos, oxi-hidróxidos e hidróxidos de Fe e Al. A variabilidade existente entre os teores naturais dos metais nas principais regiões do RJ e em áreas em que foram realizados outros estudos nacionais, evidenciam a necessidade de se determinar os teores desses elementos localmente, considerando as grandes diferenças no material de origem e os processos de formação do solo.  

Palavras-chave

Metais Pesados. Contaminação. Qualidade do Solo. Segurança Ambiental

Instituição financiadora

FAPERJ

Agradecimentos

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ pelo apoio financeiro