Dados do Trabalho


Título

WAVELET BIDIMENSIONAL: VARIABILIDADE ESPACIAL DA CONDUTIVIDADE HIDRAULICA DO SOLO SATURADO EM ESCALA DE BACIA HIDROGRAFICA

Resumo

Mapear e entender como a condutividade hidráulica do solo saturado (Ksat) varia em diferentes escalas e posições no espaço se torna essencial para a tomada para a modelagem hidrológica. Sendo assim, objetivou-se avaliar a variabilidade espacial da Ksat, em diferentes escalas e posições no espaço, usando a transformada wavelet em 2 dimensões. Os dados de Ksat foram determinados em uma malha experimental estabelecida na bacia hidrográfica Sanga Ellert (BHSE), Canguçu, RS. A amostragem de solo foi realizada na camada de 0-0,20m em dois grids: 1º 106 pontos em um grid de 75m X 100m e 2º 78 pontos em um grid de 25m X 25m, ambos os grids localizados no centro Sul da BHSE. Os valores de Ksat apresentaram uma variação de 0,8 a 377,6cm/h. Inicialmente empregou-se a Simulação Sequencial Gaussiana (SSG), para simular um grid de 5m X 5m, sendo apenas este grid posteriormente empregado na  transformada wavelet bidimensional, adotando a wavelet mãe de Morse. Foram realizados dois cortes na área da BHSE: 1º perfil vertical sul-norte (Y) variando de 0 a 1200m e perfil horizontal oeste-leste (X) variando de 0 a 800m. Este corte buscou identificar a área com maior variabilidade do coeficiente de Wavelet (VCW) da Ksat, definido de acordo com a escala obtida pela SSG. No eixo X, a posição de corte foi em 325m sentido oeste-leste. No entanto, a análise da VCW da Ksat foi realizada a partir do corte na posição 325m até 800m. Da mesma forma, no eixo Y, a posição de corte foi em 400m (sentido sul-norte), abrangendo todas as áreas da BHSE de 400m até 0. Quando analisadas as escalas a partir do corte horizontal, a variabilidade das escalas foi próxima do ponto 400m no eixo X e 160 a 220m no eixo Y. Quando analisadas as escalas a partir do corte vertical, a variabilidade das escalas da Ksat foi de 60m a 100m e entre 200m a 600m no eixo Y. Este estudo demonstra que a análise de Wavelet apresenta grande potencial para identificar a variabilidade da Ksat em diferentes escalas e posições no espaço.

Palavras-chave

Modelagem hidrológica; Ksat; Morse; Escalas locais.

Instituição financiadora

Agradecimentos

Área

Divisão 2 – Processos e Propriedades do Solo: Comissão 2.2 – Física do Solo

Autores

LUANA NUNES CENTENO, ARLAN DA SILVA FERREIRA, JONAS KLOECKNER, SAMANTA TOLENTINO CECCONELLO, WILLIAN SILVA BARROS, LUÍS CARLOS TIMM