Dados do Trabalho

Título

TEOR DE CARBONO NAS FRAÇOES HUMICAS DE COMPOSTO DE LODO DE ESGOTO COM SERRAGEM

Resumo

A elaboração de processos de compostagem de lodo de esgoto com resíduos vegetais é fundamental para a estabilização do lodo e redução da presença de metais pesados. No entanto, esse processo pode alterar a qualidade do carbono presente das frações húmicas. Com isso, objetivou-se avaliar os teores de carbono orgânico total e nas frações das substâncias húmicas de composto de lodo de esgoto após a aplicação de resíduos vegetais da serralheria. O estudo foi conduzido em blocos casualizados com cinco repetições e cinco tratamentos, correspondendo a compostagem com distintas proporções de lodo e serragem para obtenção das seguintes relações C/N: 4,37; 8,74; 17,48; 26,22 e 34,96. Os compostos foram preparados com adição de serragem, sendo revolvidos semanalmente por período de 90 dias. Foram caracterizados os teores de carbono orgânico total, frações das substâncias húmicas e suas relações (ácidos fúlvico, húmico e humina, relações ácido húmico/fúlvico e extrato alcalino/humina). Resultados obtidos relacionam o alargamento da relação C/N do composto orgânico com o incremento nos teores de carbono orgânico total, na fração humina e redução no teor de C na fração ácido húmico das substâncias húmicas. Maior proporção de C do composto orgânico foi relacionada a fração humina. Não obteve-se influência dos tratamentos nos teores de C na fração de ácido fúlvico. A relação do C nas frações de ácido húmico/ácido fúlvico foi superior a 1. Conclui-se que a adição de serragem na compostagem com lodo favoreceu os processos de humificação do composto orgânico, possibilitando sua maior estabilização para possíveis aplicações futuras na forma de fertilizante orgânico.

Palavras-chave

Ácidos fúlvicos; Ácidos húmicos; Humina; Matéria orgânica.

Instituição financiadora

FAPEMIG e CNPQ

Agradecimentos

CREA-MG, FAPEMIG, CNPQ, UFMG e CAPES pelo auxílio financeiro na execução e divulgação do projeto de pesquisa.

Área

Divisão 2 – Processos e Propriedades do Solo: Comissão 2.1 – Biologia do Solo