Dados do Trabalho

Título

PRODUTIVIDADE DE QUATRO SAFRAS DE ARROZ IRRIGADO EM PLANTIO DIRETO COM INTRODUÇAO DE LEGUMINOSA HIBERNAL

Resumo

A prática do plantio direto em terras baixas ainda é pouco difundida e utilizada em áreas tradicionais de cultivo do arroz irrigado. Além disso, são incipientes as pesquisas sobre a produtividade do arroz irrigado quando em plantio direto e com a utilização de leguminosa como planta de cobertura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade do arroz irrigado durante quatro anos em três diferentes sistemas de manejo do solo no período hibernal: PC - Preparo convencional do solo e pousio; PD - Plantio direto e pousio; PDL - Plantio direto e trevo-persa como planta hibernal de cobertura. O experimento ocorreu no Centro Tecnológico Integrar/Agrinova, no município de Capivari do Sul/RS, entre as safras de 2018/2019 a 2021/2022. O solo da área é classificado como Planossolo Háplico. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 3 repetições, onde cada parcela apresentava uma área de 0,3 ha. As plantas de arroz foram colhidas em estádio R9, em três áreas de 1,02 m² por parcela. Os dados obtidos foram submetidos às pressuposições da análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). A adubação utilizada foi de 150, 90 e 120 kg ha de N, K2O e P2O5, respectivamente. A produtividade do arroz irrigado não apresentou resposta aos diferentes manejos do solo em curto prazo (quatro safras). A produtividade média do arroz irrigado nos tratamentos foi de 8,7, 7,2, 8,5 e 8,4 t ha-1 nas safras de 2018/2019, 2019/2020, 2020/2021 e 2021/2022, respectivamente. Em quatro anos, o plantio direto e a introdução de leguminosa hibernal não influenciaram a produtividade do arroz irrigado. Contudo, é esperado que em médio a longo prazo, tais manejos beneficiem a qualidade do solo e isso se reflita na produtividade do arroz irrigado.

Palavras-chave

Planossolo; Planta de cobertura; Oryza sativa.

Instituição financiadora

Agradecimentos

Área

Divisão 3 – Uso e Manejo do Solo: Comissão 3.3 – Manejo e Conservação do Solo e da Água