Dados do Trabalho

Título

CONDUTIVIDADE ELETRICA EM AREAS COM MANEJOS DIFERENTES

Resumo

A análise da condutividade elétrica do solo (CE) permite detectar o grau de salinização que pode estar ocorrendo no solo e que pode influenciar o desenvolvimento e crescimento das plantas. Essa salinização pode ser natural ou antrópica. Objetivou-se avaliar a variabilidade espacial da CE em área de pastagem e de mata nativa. O trabalho foi conduzido no município de Corrente-PI, em uma área de Argissolo distrófico. Foi delimitado e georreferenciado um hectare de mata nativa e pastagem nas quais foi realizada malha amostral de 20x20 m. Em cada ponto foram coletadas amostras de solo na profundidade de 0.0-0.20 m, sendo determinada a CE do solo. Os dados foram avaliados por meio da estatística descritiva e geoestatística. O coeficiente de variação (CV) foi classificado da seguinte maneira: variabilidade baixa para CV menor de 12%, média entre 12 e 60%, e alta para valores maiores de 60%. Foram testados os modelos matemáticos linear, esférico, gaussiano e exponencial para ajustes dos semivariogramas, sendo a escolha de acordo com a validação cruzada e coeficiente de determinação. Realizou-se a classificação do Índice de Dependência Espacial (IDE) onde IDE < 25% classificado como forte, IDE moderado entre 25 e 75% e fraco com IDE > 75%. Elaborou-se mapas de Krigagem pelo software Surfe a fim de observar o comportamento da CE. O CV da CE nas duas áreas foi médio, com distribuição assimétrica e valores de máximo e mínimo semelhantes. Na análise de geoestatística, o semivariograma gaussiano ajustou-se melhor em ambas as áreas, com IDE forte em ambas as áreas. Já o alcance da área pastagem foi mais elevado demostrando que a malha amostral poderia ser aumentada. A técnica de geoestatística identificou variação da CE em área de pastagem e nativa. Foi possível elaborar mapas de variabilidade espacial em ambas as áreas.

Palavras-chave

Salinidade; geoestatística; manejo do solo

Agradecimentos

A Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq.